terça-feira, 12 de junho de 2018

Importância da implantação das normas de biossegurança em laboratórios

Importância da implantação das normas de biossegurança em laboratórios

O conceito de biossegurança teve início na década de 70, quando estudos identificaram que profissionais de laboratórios clínicos e da área da saúde apresentavam uma taxa maior de certas doenças que outros profissionais.
A biossegurança não está relacionada apenas aos modernos sistemas de esterilização do ar ou câmaras de desinfecção das roupas de segurança. Um profissional de saúde que não lava suas mãos com a frequência adequada ou descarta resíduos de maneira incorreta contribui para o surgimento de riscos de contaminação e de acidentes.
As práticas de biossegurança adotadas em laboratórios se baseiam na necessidade de proteger os colaboradores, o meio ambiente e a comunidade da exposição a agentes presentes nestes locais e que representam possíveis riscos. Por isso, os profissionais que atuam nessa área necessitam receber treinamento adequado e atualizações constantes sobre as técnicas que devem ser adotadas para manter o ambiente seguro.
“Para minimizar os riscos presentes em um ambiente laboratorial algumas ferramentas podem ser empregadas, como a Avaliação de Risco. Ela identifica os riscos através de procedimento sistematizado e tem como objetivo implementar ações para prevenir, controlar, reduzir ou eliminar o risco. A importância da avaliação de risco não está somente na estimativa do risco, mas também no dimensionamento da estrutura para a contenção e a tomada de decisão para o seu correto gerenciamento”, explica Andressa Guimarães, biotecnologista do Núcleo de Biossegurança de Bio-Manguinhos/Fiocruz.
Cada laboratório deve desenvolver ou adotar um manual de biossegurança ou de operações que identifique os riscos que podem ser encontrados e que especifique também as práticas e os procedimentos específicos para minimizar ou eliminar a exposição ao perigo.

Os equipamentos requeridos

No Brasil, a legislação básica sobre EPI e EPC é a Norma Regulamentadora nº 6 (Equipamento de proteção individual), aprovada pela Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978. foto: Assessoria de Comunicaçao de Bio-Manguinhos
Equipamentos de contenção para NB-1 (laboratórios que manipulam microrganismos que apresentam baixo risco individual e para a coletividade):
Luvas, avental, uniforme ou jaleco com mangas compridas. Obrigatório uso de calçados fechados; óculos de segurança e protetores faciais devem ser utilizados sempre que necessário. O laboratório deve possuir dispositivo de emergência para lavagem de olhos, além de chuveiros de emergência localizados em pontos de fácil acesso.
Equipamentos de contenção para NB-2 (laboratórios que manipulam microrganismos que apresentam moderado risco individual e limitado risco para a comunidade):
Além dos equipamentos de proteção individual indicados no nível 1, os profissionais devem fazer uso de luvas de látex descartáveis. Sempre que o procedimento puder gerar respingos provenientes de materiais biológicos, deverá ser utilizada proteção para o rosto (máscaras, protetor facial e óculos de proteção). A centrifugação, fora da cabine de segurança biológica (CSB), só poderá ser efetuada em centrífuga de segurança e com frascos lacrados, os quais só deverão ser abertos no interior da cabine. Uma autoclave deve estar disponível para que os materiais utilizados e resíduos gerados possam ser descontaminados.
Equipamentos de contenção para NB-3 (laboratórios que manipulam microrganismos que apresentam alto risco individual e moderado risco para a comunidade):
É obrigatório o uso de roupas de proteção apropriadas, além de máscaras, gorros, luvas, sapatilhas, óculos de proteção ou protetores faciais. Devem ser utilizadas CSBs (classe II, B2 ou III) em quaisquer operações com agentes biológicos que incluam manipulação de culturas e de material clínico ou ambiental. Quando um procedimento ou um processo não puder ser conduzido dentro de uma CSB, devem ser utilizadas combinações apropriadas de EPIs, como respiradores e protetores faciais associados aos dispositivos de contenção física como as centrífugas de segurança e frascos selados. A autoclave, preferivelmente a de dupla porta, deve estar localizada no laboratório ou dentro da área de apoio da instalação de biocontenção.
Equipamentos de contenção para NB-4 (laboratórios que manipulam microrganismos que apresentam alto risco individual e alto risco para a comunidade):
A manipulação de agentes biológicos da classe de risco 4 é efetuada em dois modelos de laboratório de contenção: laboratórios para manipulações conduzidas em CSB de classe III e laboratórios para manipulações conduzidas em CSB de classe II, B2; neste caso, realizadas em associação à roupa de proteção pessoal, peça única, ventilada, de pressão positiva, munida de um sistema de suporte à vida protegido por filtros Hepa. Esse sistema deve incluir compressores de respiração de ar, alarmes e tanques de ar de reforço de emergência.
No Brasil, a legislação básica sobre EPI e EPC é a Norma Regulamentadora nº 6 (Equipamento de proteção individual), aprovada pela Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978.

A classificação dos riscosOs riscos individuais e coletivos podem ser classificados em riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
Físicos: caracterizados pelos ruídos, vibrações, radiações, umidade, temperatura, que podem ser gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas, além de quedas, escorregões e exposição à material radioativo e a temperaturas altas ou baixas
Químicos: inerentes à manipulação de produtos químicos que podem penetrar no organismo pela via respiratória nas formas de poeira, fumaças, gases, vapores, ou que podem penetrar no organismo por contato e absorção através da pele ou ingestão das substâncias tóxicas.
Biológicos: ocorrem pela manipulação de seres vivos em laboratórios (bactérias, fungos, parasitos e vírus) que são capazes de desencadear doenças devido à contaminação.
Ergonômicos: derivados da posição inadequada de mesas, bancadas, cadeiras e movimentos repetitivos.
Acidentes: são todos os fatores que colocam em risco o trabalhador. Exemplo: máquinas e equipamentos sem proteção, possibilidade de incêndio e explosão, armazenamentos inadequados etc.


Bibliografia:
www.lanvnetwork.com.br

segunda-feira, 11 de junho de 2018

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

O Papel do Farmacêutico na Indústria de Alimentos



farmacêutico pode atuar em diversas áreas, incluindo a área de alimentos.

E por que o Farmacêutico
    pode atuar na
área de alimentos???

Primeiramente, os alimentos são fontes de vitaminas, minerais, aminoácidos. Ou seja, são essenciais para o funcionamento do nosso organismo, podendo contribuir positivamente ou negativamente com o funcionamento do nosso corpo. De acordo com essas características, os alimentos podem interagir com medicamentos facilitando ou dificultando sua absorção e todo o seu metabolismo, bem como podendo ser adjuvantes em tratamentos farmacológicos.

2. História do Farmacêutico na Indústria de Alimentos
O envolvimento do profissional farmacêutico com a área de alimentos, no Brasil, é antigo e teve início via execução de análises bromatológicas, de natureza essencialmente química, em laboratórios de governos estaduais. Em São Paulo o Instituto de análises Químicas e Bromatológicas, fundado em 1892, tinha como finalidade executar o controle sanitário de alimentos, bebidas, medicamentos e outros produtos de consumo humano. Da fusão deste Instituto com o Instituto Bacteriológico, fundado no mesmo ano, originou-se o Instituto Adolfo Lutz, reconhecido internacionalmente, entre outras razões, pela sua contribuição ao estudo e desenvolvimento da ciência de alimentos, fruto do trabalho de equipe de analistas de alimentos de formação multiprofissional, inclusive, de ilustres colegas farmacêuticos.
Por sua vez, no Rio de Janeiro, o Laboratório Bromatológico, fundado em 1894, contava, nos anos de 1920-1930, com 32 técnicos de nível superior que executavam atividades de análises de alimentos, no cargo de “químico ensaiado” que exigia, como requisito mínimo, o diploma de farmacêutico, de médico ou de engenheiro químico.
Com o passar dos anos outros laboratórios oficiais criados em outros estados, com a participação efetiva de farmacêuticos. É interessante ressaltar que apenas em 1923 o poder público inicia no Brasil, a ação fiscalizatória sobre a produção, venda e consumo de gêneros alimentícios. Lei específica cria, então, a “Inspetoria de Fiscalização de Gêneros Alimentícios”, subordinada ao Departamento Nacional de Saúde do Ministério da Justiça e Negócios Interiores.
Os cursos de Farmácia do país iniciaram, oficialmente, o ensino da Bromatologia somente no ano de 1911. Até então, a Bromatologia era aprendida pelos profissionais farmacêuticos que exerciam as funções de analistas químicos nos Laboratórios Oficiais, como autodidatas. Provavelmente, as demandas do mercado de trabalho levaram à criação da disciplina de Bromatologia, indispensável à formação do profissional da época. Sua introdução obrigatória nos cursos de Farmácia iria proporcionar o avanço da área em termos de estudos e pesquisas.

Por volta de 1969 foram criadas novas modalidades na formação: Farmacêutico; Farmacêutico Industrial; Farmacêutico Bioquímico com duas opções de atuação Tecnologia de alimentos e Análises clínicas e toxicológicas.
Já em 2002 novas diretrizes para o curso de farmácia foram aprovadas com o objetivo de formar um farmacêutico generalista, capacitado com conhecimentos em todas as suas áreas de formação (medicamentos, análises clínicas e alimentos).
Nos dias atuais, a produção de alimentos está bastante diversificada e com grau variável de complexidade. Nos últimos 20 anos, a indústria de alimentos tem sofrido mudanças significativas em conseqüência das inovações tecnológicas incorporadas ao setor. Procurase produzir mais, com menos custo e com maior qualidade. Por outro lado, a geração de novos produtos e o uso de novas tecnologias tem aumentado a preocupação com a proteção dos alimentos e com a segurança do consumidor.

3. A atuação do Farmacêutico na Indústria de Alimentos
O farmacêutico pode atuar na área alimentícia de diversas formas.
Sendo algumas delas:  Desenvolver métodos de obtenção de produtos alimentares para uso humano e veterinário, realizar controle microbiológico, químico, sensorial e físico-químico das matérias-primas e produtos acabados, bem como atuar no desenvolvimento, produção e controle de qualidade de alimentos, de processos fermentativos, de formulações nutracêuticas e alimentos de uso enteral e parenteral, realizar e controlar análises bromatológicas e toxicológicas, atuar na normatização e fiscalização junto à vigilância sanitária de alimentos, no marketing orientação ao consumidor, nas embalagens dos produtos, controle de qualidade em todos os processos que tangem à alimentos e treinamentos da equipe de acordo com as normas de Boas Práticas de Fabricação.

4.O Farmacêutico Bromatologista
O farmacêutico bromatologista é aquele que estuda alimentos. Geralmente trabalham em laboratórios de controle de qualidade, inspeção, vigilância sanitárias, desenvolvimento de novos produtos, setor produtivo de indústrias, instituições de pesquisa como universidades e órgãos públicos.

4.1. Perfil
A carreira de farmacêutico bromatologista é cada vez mais disputada pelo mercado de trabalho. Com o aumento da complexidade das legislações do setor, a maior procura por produtos nutracêuticos, a crescente preocupação com a qualidade dos alimentos industrializados e a necessidade de aumento de produtividade industrial, houve uma valorização da atuação do profissional de farmácia na área de alimentos.
As maiores remunerações dessa carreira encontram-se nos cargos de gestão de grandes indústrias de alimentos e nutracêuticas. A carreira possui algumas interseções com a carreira do Engenheiro de Alimentos, o que tira a exclusividade de atuação e aumenta a necessidade de especialização na área.
Ser farmacêutico bromatologista exige do profissional conhecimentos aprofundados de gestão industrial e ferramentas da qualidade, de normas nacionais e internacionais de boas práticas de fabricação de alimentos e de técnicas de controle de qualidade, gestão de projetos e processos. Capacidade de negociação, aptidão para tarefas administrativas e algumas habilidades, como liderança e comunicação, são imprescindíveis, visto que estes profissionais assumem, muitas vezes, cargos de nível estratégico ou tático nas empresas onde atuam. Ter fluência em língua inglesa é imprescindível para acessar à literatura técnica da área, e o espanhol é um grande diferencial para quem pretende atuar nela.

4.2. Sua função
Na indústria de alimentos:

- É responsável por gerenciar os treinamentos em Boas Práticas de Fabricação;
- Planeja e desenvolve estratégias que estejam de acordo com as exigências de Boas Práticas de Fabricação;
- Dirige, gerencia ou executa processos relacionados ao SAC;
- Dirige ou gerencia o setor de validação de processos;
- Dirige, gerencia ou executa processos relacionados aos setores de garantia e controle de qualidade;
- Dirige, gerencia ou executa processos relacionados ao setor de produção;
- Dirige, gerencia ou executa processos relacionados aos setores de desenvolvimento de produtos e embalagens;
- Dirige, gerencia ou executa processos relacionados ao setor comercial;
- Dirige, gerencia ou executa processos relacionados aos setores de controle de produção e programação;
-Constrói fluxograma de execução para os procedimentos de produção e controle de qualidade;
- Acompanha auditoria sanitária;
-É responsável pelas auditorias no parque fabril, com o intuito de cumprir as Boas Práticas de Fabricação.

Nos laboratórios de análise de alimentos:

- Desenvolve programas de controle de qualidade interno e externo;
- Gerencia o processo de gestão laboratorial;
- Realiza e gerencia supervisão técnica, operacional e administrativa;
- Gerencia a qualidade;
- É responsável pelas análises de controle de qualidade, incluindo as de controle microbiológico, químico e físico-químico, das matérias-primas e produtos acabados.

Em consultorias especializadas:

- É responsável por preparar e organizar material técnico para divulgação de produtos;
- Esclarece dúvidas técnicas de clientes;
- Treina equipe para trabalhar de acordo com as normas de Boas Práticas de Fabricação;
- Desenvolve formulações para alimentos e nutracêuticos;
- Audita sistemas de gestão da qualidade.

4.3. Onde atua
- Indústrias de alimentos;
- Laboratórios de análises bromatológicas;
- Consultorias especializadas.


4.4. Faixa salarial
R$ 1.800,00 a R$ 30.000,00

4.5. Como se preparar
O curso de graduação em Farmácia é indicado para a carreira bromatológica. Para quem pretende atuar nesse campo, a pós-graduação na área industrial é imprescindível.
O ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico oferece o curso de pósgraduação em Gestão da Qualidade e Auditoria em Processos Industriais, que conta com a participação de docentes com vasta experiência na indústria.

5. Regulamentação da Atuação do Farmacêutico na Área de Alimentos
A legislação que abrange a profissão farmacêutica, no Brasil, desde a sua criação, em 8 de setembro de 1931, recebeu importante acréscimo, neste início de 2010.
Em 25 de fevereiro de 2010, foi aprovada a Resolução 530, que dispõe sobre as atribuições e responsabilidade técnica do farmacêutico nas Indústrias de Alimentos. O presente regulamento tem a finalidade de definir e regulamentar as atividades do farmacêutico que atua na indústria de alimentos, respeitadas as atividades afins com outras profissões.
De acordo com este documento regulamentado pelo Conselho Federal de Farmácia, o profissional farmacêutico pode atuar nas etapas de produção da fabricação, embalagem, controles de qualidade de alimentos, nos assuntos regulatórios, pesquisa e análise toxicológica, no marketing e orientação ao consumidor, na rastreabilidade dos produtos, entre outras atividades.
A norma do CFF trata, de forma detalhada, das atribuições e responsabilidade técnica dos farmacêuticos que atuam nas indústrias alimentícias.
Essas atividades não são privativas ao farmacêutico, ele divide o espaço com engenheiros químicos, de alimentos, com químicos e biomédicos.

5.1. Artigo 1º - Resolução nº 530 de 25/02/2010
Esta resolução se aplica nas atividades de fabricação/produção de:

·         Alimentos de origem animal e vegetal;
·         Bebidas alcóolicas e não alcóolicas;
·         Grãos e derivados;
·         Laticínios e/ou derivados do leite;
·         Pescados;
·         Pães, massas;
·         Mel e derivados;
·         Adoçantes;
·         Água e água adicionada de sais;
·         Alimentos com alegações de propriedades funcionais ou de saúde;
·         Alimentos congelados;
·         Alimentos “light” e alimentos “diet”;
·         Alimentos para controle de peso;
·         Alimentos para fins especiais;
·         Alimentos irradiados;
·         Alimentos para nutrição enteral;
·         Alimentos para praticantes de atividades físicas;
·         Alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância;
·         Alimentos para nutrição animal;
·         Balas, caramelos e similares;
·         Biscoitos e bolachas;
·         Chocolates, bombons e similares;
·         Condimentos ou temperos;
·         Substâncias bioativas e probióticos, isolados com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde;
·         Suplementos dietéticos;
·         Suplementos vitamínicos e/ou minerais
·         E outros produtos relacionados a área de alimentos.

5.2. Artigo 2º - Resolução nº 530 de 25/02/2010
O farmacêutico deve possuir conhecimentos das Boas Práticas de Fabricação (BPF) de alimentos.

Aplicar os conceitos gerais de garantia de qualidade, bem como os principais componentes e subsistemas das BPF em alimentos, higiene, validação, controle de contaminantes, controle de água, controle de pragas ou doenças, instalações, armazenamento, equipamentos, materiais, transporte, documentação e gerenciamento do APPCC.

6. Farmacêuticos famosos na Área de Alimentos
 A área alimentícia está sempre em grande renovação e em busca de melhores produtos e aperfeiçoamento de métodos de análises bromatológicas. É imprescindível a presença do farmacêutico contribuindo nessas questões.
No Brasil...

6.1. Jesus Norberto Gomes (1891-1963)











Recém chegado do interior do Maranhão, o jovem Jesus começou a trabalhar numa farmácia, limpando vidros, fazendo entregas e outros serviços básicos.
Depois de muito observar, ele começou a estudar os medicamentos por conta própria e passou a criar novas fórmulas. Graduou-se em farmácia muitos anos após já estar trabalhando na área.
Seguindo o conselho de um amigo, passou a investir na fabricação de águas gaseificadas. Ao  tentar criar novos medicamentos para a sua farmácia, chegou a fórmula de xarope de guaraná que agradou seus  netos. Assim nascia em 1920 uma bebida  de rosa com sabor adocicado, lembrando vagamente cravo e canela que se tornou símbolo do Maranhão (Em 2010 era o refrigerante mais consumido no estado).

6.2. John Pemberton (1831-1888)







                                                                                                                    
Aos 19 anos, John gradua-se em medicina, recebendo a qualificação voltada para farmácia (durante muito tempo o curso era unificado). Serviu como tenente-coronel durante a Gerra Civil (1861-1865). Após a guerra, ele procurou um lugar para se estabelecer como farmacêutico. Assim, chegou a Atlanta onde passou a vender medicamentos. Em 1884 lançou uma bebida alcoólica, composta inicialmente de folhas de coca e noz de cola. Apenas dois anos mais tarde, pressionado pelo puritanismo religioso que proibia o consumo de álcool, Pemberton passou a investir numa água carbonada com sabor, que foi batizada de coca-cola.

6.3. Henri Nestlé (1814-1890)











 Heinrich Nestlé nascido em Frankfurt, na Alemanha. Com cerca de 20 anos, vivendo na Suíça, foi aprendiz de um proprietário de farmácia, e aprendeu a aviar receitas e vender medicamentos.
Em 1843 ele comprou uma indústria de processamento de colza (grão rico em óleo). Passou a produzir óleo de nozes, licores, aguardente, absinto e vinagre.
Foi o fundador da Nestlé Alimentos S.A. com sede na Suíça. Henri foi o criador da formulação da Farinha Láctea Nestlé. Que teve seu desenvolvimento a partir da necessidade das crianças da época que possuíam diversos problemas nutricionais, e algumas até perdendo a vida. A formulação possuía como constituinte o leite de vaca com malte, farinha de trigo e açúcar. A produção servia de substituto do leite materno para as crianças incapazes de receber o leite das suas mães. Além disso, retirou o ácido e o amido da farinha de trigo, por serem de difícil digestão para os bebês. O produto podia ser preparado pela simples adição de água e é considerada a primeira fórmula infantil, feita em 1921.



7. Conclusão
 Vários profissionais atuam na área alimentícia, mas, ressalte-se, o farmacêutico é o único que, cientificamente, conhece as interações entre alimentos e medicamentos, dado o fato de ser detentor de amplo conhecimento sobre Fisiologia, Patologia, Bioquímica, Farmacotécnica, entre outras áreas.
Isto faz do farmacêutico um profissional de suma importância na cadeia produtiva de alimentos. Onde são capacitados para a elaboração e uso de técnicas preventivas para a garantia da inocuidade e da qualidade dos alimentos, em todo o ciclo de produção e consumo.












Sua formação acadêmica faz com ele seja um profissional diferenciado dos demais.
 











Referências Bibliográficas

www.univicosa.com.br
pfarma.com.br/profissao-farmacia
tamqca16.blospot.com.br/atuacao-da-farmacia-na-industria
legisweb.com.br/legislação
www.cff.org,br/sistemas/geral/revista/alimentos